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São Clemente aposta na sátira no Carnaval 2017


Em 2017 a São Clemente aposta nas sátiras, críticas e ironias em seu Carnaval, modelo carnavalesco que fez bastante sucesso na preto e amarelo no século passado. Mas desta vez, na corte francesa. A carnavalesca Rosa Magalhães vai levar para a Sapucaí a corte do rei Luís XIV, o Rei Sol, que descobriu seu ministro das finanças desviou verbas públicas e construiu o monumental palácio Vaux-le-Vicomte. Mas “Onisuáquimalipanse” (Envergonhe-se quem pensarnmal nisso) quem encontrar algum paralelo com o atual momento político brasileiro.

O enredo parte da expressão francesa “honni soit que mal y pense”, muito usada no período absolutista ( Teoria política que defende que o poder deve ser exercido por apenas uma pessoa). Conta a história, que foi este desvio de verbas públicas que deu origem à construção do Palácio de Versailles, ainda maior, mais bonito e mais rico, que Vaux-le Vicomte.

Coroado muito jovem após a morte de seu pai, Luís XIV viveu intensamente sua juventude em bailes e festas. Para tomar conta de seus tesouros e dos tesouros do país, ele nomeou o advogado Nicolás Fouquet, que após sanar as contas da França, foi nomeado superintendente de finanças, uma espécie de ministro. Fouquet acumulou prestígio e riqueza, mas foi surrupiando os cofres do reino que conseguiu construir seu palácio, nos arredores de Paris.

Fouquet convidou um arquiteto, um pintor e um paisagista para a empreitada. Convidado para a festa de inaugaração do castelo, Luís XIV ficou impressionado com a beleza ensuntuosidade do lugar, já que o ministro não tinha dinheiro para isso. O rei, então, manda o capitão dos Mosqueteiros da Guarda prender o ministro. E encomenda aos mesmos profissionais que trabalharam para Fouquet um palácio ainda mais deslumbrante.

No desfile da São Clemente estarão presentes as festas regadas a muita bebida e muita comida nos palácios reais, o luxo, a suntuosidade da corte, os magníficos jardins, mas também a esperteza do ministro que se aproveitou das finanças públicas para erguer seu próprio castelo. E a escola adverte: que ninguém veja maldade nisso, e que qualquer semelhança entre a história francesa, com a dos parlamentares brasileiros é mera coincidência.


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